terça-feira, 19 de março de 2013

UM GRITO

E sofreu calada... Mas precisava falar. Na verdade, precisava gritar... E alto! E DO alto! (Com eco)
Depois de tudo o que passou, de tudo o que esperou, de tudo o que resguardou...
Encheu. Preencheu. Alma, coração e cabeça... A ponto de saírem palavras pela boca, sem controle...
E pensou: "controle pra quê" (afinal, o controle nos encerra, nos finaliza e nos obriga a por "pontos finais" em tudo...)
Em quase tudo.
Nos cala e amordaçados permanecemos...
Estátua intrínseca que remodela nossa coluna moral, encurta movimentos, altera nossa postura. Enfraquece! Sim, desaba.
Introspecção que amargura, amarra, prende, asfixia.
Um grito (AHHHHHH...)
Um desabafo, que libera, dilata...
O sangue flui, oxigena, amolece... Respira, suspira...
Sim e sim, e sim... Sim!
E da reflexão, a decisão.
Da objetividade, a meta.
Sim: à leveza da alma, plena, minha (IN)terna, segura. Terna...
Minha. Meu. Um grito que esvazia. Que alivia...
Assim.
Sim!

5 comentários:

  1. Talvez libertadade seja uma crença de valores puramente utópicos. Amadurecemos para controlar cada pedaço de nosso ser.

    "Um grito que esvazia. Que alivia..." É...

    Beijinhos, querida Carlinha
    @Insanitudes

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    1. Obrigada querida! Adorei vc ter passado por aqui! Bjs

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    2. Obrigada querida! Adorei vc ter passado por aqui! Bjs

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  2. Quantos gritos morreram calados na minah garganta... gritos de desafeto, de alegria, de exaltação... me lembro que há alguns anos atrás, depois de ter uma semana complicada no trabalho ou na época em que eu fazia faculdade e a semana tinha sido puxada, na sexta-feira, após o expediente ou a aula, na saida do prédio ou da faculdade eu gritava a plenos pulmões: "FREEEDDOOOMMMMMMM!!", relembrando William Wallace, para por um ponto final na semana, começar bem o final dela e engatar a próxima renovado!

    Obrigado por me lembrar de uma maneira de libertar a alma, Carlita! \o/

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  3. Ouvi seu grito daqui lendo seu texto, ótimo por sinal. parabéns pela epifania.

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