quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

DAS COISAS QUE EU NÃO ENTENDO...

Das coisas que eu não entendo...
A raiva gratuita, o abandono sem lógica, o desafeto sem motivos, a mágoa que desfaz...
O orgulho ferido, o ódio puro, a inveja mal refletida, o desprezo infundido...
A tristeza insalubre, o rancor impaciente, a raiva insolente, o tropeço sem pedras...
Os devaneios proibitivos, o desamor ilimitado, o atrevimento desnecessário, a grosseria desvairada...
O aperto de mão suave, o abraço sem reconforto, o beijo mal estalado, o olhar desviado...
A liberdade assombrada, a mesquinhez egoísta, a injustiça sórdida, o bom senso limitado...
A malevolência que afoga, o fingimento volúvel, a capacidade atropelada, o preconceito abstrato...
A desobediência ilimitada, a ignorância mal interpretada, a burrice clara, as queixas irrelevantes...
A mediocridade infinita, o fingimento desavergonhado, a mentira escaldada, a ambição inescrupulosa...
O arrependimento engasgado, a ausência motivada, a carência infinita, a incoerência permitida...
A desconfiança liberada, a dúvida engasgada, o fingimento vazio, a frustração inegociável...
A humilhação indiferente, a ingratidão desmerecida, o medo preguiçoso, o desassossego taquicárdico...

Para que discórdia se há tanto amor? Para que tanto desinteresse se há tanta informação? Para que o desgaste se há tanto tempo???

Ah! Oh humanos insolentes! A sua covardia ainda te conforma na sua mísera incompreensão...